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sábado, 14 de julho de 2007

Configuração de Serviços DHCP

Colaboração: Rubens Queiroz de Almeida

Todo computador conectado a redes IP precisa, para se comunicar, de uma identificação numérica. Esta identificação é conhecida como endereço IP.

O endereço IP pode ser atribuído de forma estática ou dinâmica.

Endereços IP atribuídos estaticamente possuem algumas desvantagens. Sempre que um equipamento for movido de uma rede para outra o endereço IP tem que ser alterado manualmente, o que pode envolver uma consulta ao administrador de redes. Adicionalmente, cada rede IP possui um gateway distinto, que também precisa ser indicado na configuração do equipamento.

Endereços atribuídos dinamicamente oferecem uma flexibilidade maior. Libertam o usuário de conhecer detalhes sobre a configuração de sua máquina, permitindo-lhes uma maior mobilidade dentro da rede. Tudo o que é necessário é desconectar o equipamento de um ponto e ligá-lo em outro e tudo continuará funcionando normalmente. Usuários de computadores portáteis se beneficiam ainda mais, pois ficam livres de constantemente terem que identificar endereços IP livres nas redes em que irão trabalhar.

A atribuição dinâmica de endereços IP é feita através do protocolo DHCP ou Dynamic Host Configuration Protocol. Seu uso e configuração, tanto do lado do cliente como do servidor, é extremamente simples.

Faremos a seguir uma exposição dos passos necessários para configurar um servidor e um cliente DHCP. Tomaremos como base, para a configuração do servidor, sistemas GNU/Linux. Como clientes abordaremos a configuração de sistemas GNU/Linux e Windows.

Em sistemas GNU/Linux é preciso instalar o software DHCP. Este software é desenvolvido e mantido pelo //Internet Software Consortium//. Além do código fonte é possível também se obter o software no formato binário para distribuições GNU/Linux (Red Hat, Debian, Slackware e outras). O software encontra-se atualmente na na versão 3.0.

Mais detalhes sobre o estágio atual de desenvolvimento do DHCP podem ser encontrados em http://www.isc.org/products/DHCP/.

Nesta exposição tomaremos como base sistemas GNU/Linux baseados na distribuição Red Hat. São dois os pacotes que implementam o serviço DHCP: dhcp e dhcpcd. O primeiro deles, dhcp, é o código do servidor e o segundo, dhcpcd (DHCP Client Daemon) implementa o código cliente.

O primeiro passo é realizar a instalação do pacote dhcp:

# rpm -ivvH dhcp.i386.rpm

O nome dhcp.i386.rpm é hipotético e deverá ser substituído pelo nome correto da versão corrente.

O comando rpm implementa tarefas relacionadas com gerenciamento de software: instalação, verificação, remoção e consultas. No exemplo acima o pacote dhcp foi instalado. O próximo passo é a criação do arquivo de configuração, /etc/dhcpd.conf. Este arquivo conterá diretivas que irão regular o funcionamento do servidor dhcp.

Passemos então à análise de um arquivo de configuraçao típico.

default-lease-time 600;
max-lease-time 7200;
option subnet-mask 255.255.255.0;
option broadcast-address 255.255.255.255;
option routers 192.168.1.1;
option domain-name-servers 200.106.80.11, 200.106.1.5;
option domain-name "example.com.br";
subnet 192.168.1.0 netmask 255.255.255.0 {
range 192.168.1.10 192.168.1.100;
range 192.168.1.150 192.168.1.200;
}


Analisemos cada uma das opções:

default-lease-time 600;

Servidores DHCP cedem endereços sob pedido por um tempo pré-determinado.O padrão neste exemplo é ceder o endereço IP por 600 segundos, ou 10 minutos.

max-lease-time 7200;

Caso o cliente solicite um tempo maior, o tempo máximo permitido será de 7200 segundos (2 horas)

option subnet-mask 255.255.255.0;

Esta opção define a máscara de subrede a ser fornecida aos clientes

option broadcast-address 255.255.255.255;

Esta opção define o endereço de envio para requisições de broadcast

option routers 192.168.1.1;

O cliente, além do número IP, recebe também a informação do número do equipamento que é o gateway de sua rede.

option domain-name-servers 200.106.80.11, 200.106.1.5;

Esta opção lista os servidores de nomes (DNS) a serem utilizados para resolução de nomes.

option domain-name "example.com.br";

Esta máquina pertence ao domínio example.com.br

subnet 192.168.1.0 netmask 255.255.255.0 {
range 192.168.1.10 192.168.1.100;
range 192.168.1.150 192.168.1.200;
}


Esta opção lista a subrede à qual o equipamento pertence e a máscara de rede utilizada. A seguir encontra-se a faixa de endereços IP que pode ser fornecida pelo servidor DHCP aos seus clientes. A primeira linha indica que podem ser fornecidos endereços na faixa de 192.168.1.10 a 192.168.1.100 e a segunda linha especifica os endereços entre 192.168.1.150 e 192.168.1.200
Uma vez criado o arquivo /etc/dhcpd.conf, conforme as características da rede em questão, resta configurar a ativação automática do daemon dhcpd. Isto pode ser feito através do utilitário ntsysv, ou através da edição direta dos links em /etc/rc.d.

Para teste do ambiente, ativar o daemon dhcpd:

# cd /etc/rc.d/init.d
# ./dhcpd start


As mensagens de registro de atividades do servidor DHCP são registradas no arquivo /var/log/messages:

Copyright 1995, 1996, 1997, 1998, 1999 The Internet Software
Consortium.

All rights reserved.
Please contribute if you find this software useful.
For info, please visit [3]http://www.isc.org/dhcp-contrib.html
Listening on LPF/eth0/00:00:b4:3a:f9:21/192.168.1.0
Sending on LPF/eth0/00:00:b4:3a:f9:21/192.168.1.0
Sending on Socket/fallback/fallback-net
Listening on LPF/eth0/00:00:b4:3a:f9:21/192.168.1.0
Sending on LPF/eth0/00:00:b4:3a:f9:21/192.168.1.0
Sending on Socket/fallback/fallback-net
dhcpd startup succeeded
DHCPREQUEST for 200.106.20.74 from 00:40:05:1a:f7:ac via eth0
DHCPNAK on 200.106.20.74 to 00:40:05:1a:f7:ac via eth0
DHCPDISCOVER from 00:40:05:1a:f7:ac via eth0
DHCPDISCOVER from 00:40:05:1a:f7:ac via eth0
already acking lease 192.168.1.10
DHCPDISCOVER from 00:40:05:1a:f7:ac via eth0
already acking lease 192.168.1.10
DHCPOFFER on 192.168.1.10 to 00:40:05:1a:f7:ac via eth0
DHCPREQUEST for 192.168.1.10 from 00:40:05:1a:f7:ac via eth0
DHCPACK on 192.168.1.10 to 00:40:05:1a:f7:ac via eth0
DHCPREQUEST for 192.168.1.10 from 00:40:05:1a:f7:ac via eth0
DHCPACK on 192.168.1.10 to 00:40:05:1a:f7:ac via eth0


Para melhor visualização, foram removidas das mensagens acima os identificadores de data e nome do computador.


Configuração do Cliente

A configuração de clientes Windows 9x é bastante simples e requer apenas que se especifique, na configuração da rede, que se deseja obter o endereço IP automaticamente.

Clientes GNU/Linux requerem a instalação do software dhcpcd (DHCP Client Daemon) e sua execução.

Fonte: Dica-L.com.br

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Aprenda Python em 10 minutos

"Se você está passando por uma situação onde é necessário ter conhecimentos em Python para resolver um problema, mas você nunca teve a oportunidade de descobrir essa fantástica linguagem de programação; tem conhecimentos e experiência em lógica de programação e não quer perder tempo lendo longos manuais e tutoriais que explicam desde o básico, este site abaixo conseguiu fazer um resumo da maioria da sintaxe da linguagem Python onde quem já é programador pode experimentar e conhecer a linguagem em poucos minutos (segundo o site, 10 minutos)."

(christiano.blog.br).

Gobuntu 7.10 (Gutsy Gibbon) Daily Build

Download - Alternate install CD

i386 - Standard
i386 - BitTorrent
i386 - Jigdo

AMD64 - Standard
AMD64 - BitTorrent
AMD64 - Jigdo

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Gobuntu: para quem rejeita softwares não-livres

O Gobuntu é um novo sabor do Ubuntu (como o Kubuntu ou o Xubuntu) que é basicamente o mesmo ambiente desktop do Ubuntu mas com restrições muito mais rígidas quanto ao licenciamento dos componentes de tudo que é incluído nele, removendo até mesmo itens que seriam permitidos pelas Debian Free Software Guidelines, além de aplicativos, drivers, firmware, PDFs, vídeos, sons, etc. que não possam ser considerados plenamente livres. É uma nova referência para aqueles que querem dar um passo além na sua adoção da liberdade de software.

Saiba mais (markshuttleworth.com).


Fonte: br-linux.org

Um pouco sobre a distribuição Debian

Voltada totalmente a Profissionais como bom domínio de Linux e redes. O debian é considerada uma das mais estáveis distribuições Linux existentes no mercado. É produzida inteiramente por voluntários e só possuem pacotes 100% GNU, ou seja, tudo tem que ser aberto. Alguns dos maiores orgulhos do grupo destes desenvolvedores é de que ao se encontrar um Bug e reportá-lo eles garantem que em 48 horas ou menos será disponibilizada a patch. Outro detalhe é que sempre a versão oficial apresenta pacotes sempre estáveis com a intenção de tem o mínimo de bugs possíveis. Então programas betas que estão sendo avaliados não estão disponibilizados. A versão 3.0 tem suporte para 11 arquiteturas diferentes além da x86 incluindo Alpha, Sun, Apple e outros, no 2.2 eram apenas seis.

Os cd´s completos de instalação são 8 e possuem mais de 8000 aplicações, porém é muito comum utilizar a atualização via internet. Uma curiosidade é que toda versão do Debian tem um codinome na 2.2 era potate. Mas por que isto? Segundo os autores é para facilitar a classificação dos diretórios debian e seus nomes são baseados no desenho Toy Story. Note que Buzz (astronauta) para a 1.1, Rex (tiranossauro) para a 1.2, Bo (menina pastora) para a 1.3x , Hamm (porquinho) para a 2.0 , Slink (cachorro de brinquedo) para 2.1, Potato 2.2 (Sr.batata) e 3.0 Woody (vaqueiro). Não utiliza Linuxconf como ferramenta padrão, prefere-se a configuração na unha e utiliza pacote com extenxão.deb. Se você quizer fazer terrorismo com uma pessoa que usa Debian, Slackware, Solaris entre outros mais robustos basta instalar o Linuxconf e exibir sua façanha.

A versão oficial mais recente das imagens de CD da distribuição estável: 4.0 rev0.

Debian - www.debian.org


Downloads

  • Brasil: debian.pop-sc.rnp.br: HTTP
  • Brasil: ftp.br.debian.org: FTP HTTP
  • Brasil: linorg.usp.br: FTP HTTP

Uma vez criados seus próprios CDs, você pode querer algumas ilustrações para as capas dos CDs Debian.

terça-feira, 10 de julho de 2007

Livro Oficial do Ubuntu - Segunda edição

Livro Oficial do Ubuntu - Segunda edição


Foi divulgado hoje pelo Benjamin Mako Hill a segunda edição do Livro Oficial do Ubuntu (Ubuntu Official Book que estará disponível em algumas semanas), segundo mako, esta é uma atualização do já conhecido (e de muito sucesso) livro oficial que foi lançado a aproximadamente um ano atrás.

O Ubuntu sofreu grandes melhorias nos ultimos 2 lançamentos (Edgy e Feisty), e estas melhorias e novas funcionalidades não poderiam deixar de ser devidamente documentadas em um formato prático e direto, em linguagem clara.
E o melhor: o livro é lançado sob uma licença Creative Commons. Ele é totalmente indicado para usuários iniciantes e intermediários.

O livro é resultado do trabalho de várias pessoas que contribuíram para seu desenvolvimento, dentre eles Benjamin Mako Hill, Jono Bacon, Ivan Krstić, David J. Murphy, Jonathan Jesse, Peter Savage, Corey Burger. Meus agradecimentos a todos pelo excelente trabalho!

Repositórios Google para Ubuntu, openSuSE e Debian

Essa dica é para aqueles que não gostam de ficar baixando pacotes separados dos aplicativos do Google como Picasa ou Google Desktop para só depois instalar. Ter um bom (e selecionado) sources.list do Ubuntu, por exemplo, é a melhor forma de fugir disso. Sendo assim, vou explicar passo-a-passo como adicionar os novos repositórios do Google para seu Ubuntu 7.04 (e derivados).

Obs.: A adição de novas entradas no sources.list bem como atualização do apt deve ser feita como root (a partir do usuário root ou a partir do comando sudo, antecedendo aos comandos sugeridos abaixo).

Os comandos abaixo foram aplicados no Ubuntu 7.04.

Começe baixando e instalando a chave pública:

# wget -q -O- http://dl.google.com/linux/linux_signing_key.pub apt-key add -

Agora adicione a entrada do repositório do Google no sources.list:

# echo "deb http://dl.google.com/linux/deb/ stable non-free" sudo tee -a /etc/apt/sources.list
Por fim, atualize seu sources.list executando:

# apt-get update

E pronto! Agora você pode baixar os programas do google sem problemas a partir do apt-get ou synaptic.

Via apt-get, por exemplo, é só executar:

# apt-get install googleearth (para instalar o Google Earth)

# apt-get install picasa (para instalar o Picasa)

# apt-get install google-desktop-linux (para instalar o Google Desktop)

Caso você não use o Ubuntu 7.04, visite a página do Google dedicada aos repositórios e verifique a configuração para outras distribuições e outros métodos para adicionar o repositório no seu sistema.

Por Johnjohn

fonte: http://www.bestlinux.com.br

OBRIGADO


Obrigado a todos os visitantes que ajudou o blog a chegar à marca de 1000 visitas em menos de 1 (um) mês.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

OpenOffice.org2.2.1

Descrição:

Trata-se de um pacote de aplicativos open source para
produtividade no escritório, tais como processador de textos, gerenciador de
apresentações, gerador de planilhas, banco de dados, e etc. O mais interessante
é que tem realmente a cara do Office da Microsoft, o que ajuda bastante na
adaptação ao programa. E também é capaz de gerar arquivos Flash e PDF.
Informações Adicionais:Existem versões para FreeBSD e Solaris, que podem ser
obtidas no site do desenvolvedor. A versão para Windows poderá ser encontrada em
nossa área de Windows.


Alguns recursos para a versão 2.0 são:

  • Novo formato padrão para arquivos XML OASIS.

  • Novo painel que melhora a usabilidade e produtividade do programa.

  • Suporta novas formas que são muito parecidas com as AutoFormas do Office.

  • Mais efeitos de animação e transições de slides.

  • Exportação de PDF melhorada.

  • Ferramentas de front end para bancos de dados melhoradas.

  • Assistente para envio de e-mail para vários endereços simultâneos.

  • As restrições para contagem de palavras foram eliminadas.

  • Possibilidade de inserir tabelas dentro de tabelas como o Word.

  • Suporte a assinatura digital.

  • Suporte a XForms.

  • Inclui um filtro do WordPerfect.

  • Número de células aumentado para ser compatível com o Excel.

  • E muito mais.

Roda em Ambiente gráfico do Linux

Download - 125,26 mb

Próxima a oferecer máquinas com o Ubuntu dever ser a HP

“Parece que as vendas dos computadores Dell com Ubuntu pré-instalado vão indo muito bem, portanto a próxima a anunciar estratégia semelhante deve ser a HP, isso mesmo. O lançamento pode ocorrer dentro de alguns meses, com o anúncio dos planos em algumas semanas. Existe inclusive uma referência sobre assunto no Direct2Dell (”Linux Rolls On”). A turma de Austin já fala inclusive em comercializar os equipamentos também fora dos Estados Unidos.”

Fonte: http://br-linux.org/

Visitas desde 09/07/2007 The Ubuntu Counter Project - user number # 16068

NOSSA SALA DE BATE-PAPO